Só com votos se ganha!

Já faltam poucos dias para a cidade saber se continua, e em que condições, com os serviços de Rui Rio e sua equipa à frente das decisões municipais. Naturalmente que a cidade vai fazer uma escolha responsável, porque a cidade tem sempre mostrado ser eleitoralmente responsável. E, a meu ver, a opção de responsabilidade seria a da renovação da maioria absoluta, porque se torna absolutamente indispensável não depender de terceiros (e de acordos “ferozes”) para levar a cabo todas as tarefas iniciadas e não concluídas, bem como das novas prioridades que o Porto tem pela frente. Desde logo, as reabilitações dos bairros sociais e dos quarteirões da zona histórica que tão meritoriamente foram postas no terreno. Pela necessidade de adopção de políticas de emprego, um dos novos eixos de orientação deste novo mandato. Pela consolidação do trabalho na Educação, na Juventude e no Desporto. Pela mobilidade e pelo investimento em equipamentos públicos essenciais. E também, pela cultura e promoção da animação da cidade. Votar Rui Rio é naturalmente uma acção responsável. Votar PSD/CDS-PP para a Assembleia Municipal é obviamente um complemento imprescindível da escolha camarária. E, por fim, votar na coligação no boletim referente à Junta de Freguesia um acto que propicia  a boa articulação entre os dois patamares do poder local portuense. De Cedofeita a Aldoar, de Campanhã a Lordelo, de Ramalde a Sto. Ildefonso, de Nevogilde à Vitória, passando pelas demais, torna-se importante fixar o voto na coligação PSD/CDS nos três boletins de voto. Só com votos se elegem candidatos, só com votos se obtêm maiorias. Não deixe de votar, pois as vitórias só se obtêm depois dos votos contados!

[André Rocha Pinho]

Debate de ontem


Ontem na SIC Notícias, houve um debate entre os 5 candidatos à Câmara Municipal do Porto. Rui Rio esteve muito bem. Apresentou dados, explicou as opções que teve que tomar nos últimos 8 anos, esclareceu os portuenses e pediu ratificação do trabalho a 11 de Outubro. A falta de capacidade de Elisa Ferreira para ouvir e para debater outros pontos de vista para além do seu mostrou arrogância e roçou várias vezes a falta de educação. Surpreendentemente (ou talvez não) Rui Sá foi a única oposição credível presente, contrastando com os projectos de arquitectura social de João Teixeira Lopes, tão idealista quanto perigosa. Escuso-me a comentar o candidato do PCTP-MRPP. Se virem a versão integral, ele estava lá e chegou a falar.

[João Moreira Pinto]

Quando votei Cavaco

Eu votei Cavaco! Mas quando o fiz, não o imaginava a falar de vulnerabilidades dos sistemas informáticos de Belém sem objectivar intrusões. Não me ocorria vê-lo a sugerir vigilância não autorizada sem logo participar ao Ministério Público. Quando votei, não podia supor que defendesse que o PR não deva transmitir estados de alma e suas interpretações políticas dos factos, mas logo quebrasse a regra. Quando votei, pensei que seguisse a máxima de não interferir nas campanhas eleitorais, sem se arriscar sequer a fazê-lo numas autárquicas e tendo-o já feito, por omissão, numas legislativas. Quando votei, não acreditaria poder assistir a que alegasse extracção de informações por parte do partido do governo sem colocar em causa as relações institucionais. Quando votei, não podia admitir que acusasse meros dirigentes de um partido de usar informações não disponibilizadas pela Presidência sem se insurgir formalmente contra o partido e o governo que sustenta. E quando votei, jamais me passava pela cabeça que o PR pudesse suspeitar que teve intromissões informáticas na sua casa e que justamente fosse pedir que estudassem as suas vulnerabilidades, um mês e meio depois, justamente no dia em que fosse falar ao País.

Eu votei Cavaco. E nunca pensei chegar a um ponto no qual, ou tinha que supor existirem atenuantes clínicas, ou tinha que supor que me enganei no voto.

[André Rocha Pinho]

Sobre logo à noite

Cavaco fala ao País entre as legislativas e as autárquicas??? Será que vai justificar a incoerência sobre a interferência numas eleições e não noutras pelo facto de as próximas serem, para ele, eleições “menores”? Não. Ou será que vai dizer “eu já não aguentava mais”?? possivelmente não. Ou então irá dizer “estive calado e também por isso beneficiei alguém, agora se tiver que beneficiar outro, equilibro democraticamente as coisas” Não, definitivamente não. Ou irá dizer que as autárquicas não estão ligadas com o PM, suspeito do caso (ou pseudo-suspeito do caso, ou então suspeito do pseudo-caso)? Pouco provável, mas…

[André Rocha Pinho]

Voluntariado que enobrece a cidade

Entristece-me ver tantos jardins e canteiros mal cuidados na nossa cidade. Se alguns pela sua dimensão merecem os maiores cuidados por parte dos funcionários da autarquia. Outros mais pequenos, por exemplo aqueles que ‘rematam’ uma esquina, fazem de rotunda ou triângulo num cruzamento, estão muitas vezes votados ao abandono.

A CMP criou há já algum tempo o SMAV – Serviço Municipal e Apoio ao Voluntariado – com o objectivo de «criar um ponto de confluência entre a procura de um local onde praticar actos de voluntariado (cidadão), e a oferta existente no momento (instituição).»  Este serviço tem ajudado as pessoas que têm algum tempo livre a usá-lo de uma forma altruista, ao mesmo tempo que fortalece os movimentos cívicos de solidariedade e, através destes, a população mais carenciada da cidade.

Julgo que este modelo podeeria ser transposto para as freguesias, de forma a criar grupos de voluntários que partilhem a paixão pela jardinagem e, porque não, pela ecologia em geral. Estes grupos poderiam então criar iniciativas locais como arranjar jardins, fazer campanhas nas escolas, etc.. As Juntas de Freguesia poderiam, por seu lado, dar o apoio logístico necessário e alguma formação na área.

Li há tempos uma notícia (que infelizmente não encontro agora) em que voluntários faziam de ‘olhos e ouvidos’ da Câmara Municipal. Esses cidadãos estavam munidos de um telemóvel e de um bloco para anotarem as reclamações dos munícipes: o sinal que caiu, a luz que fundiu, a limpeza que não é feita há alguns dias, etc.. Estes cidadãos tinham um contacto priveligiada com os serviços da autarquia responsáveis por esses arranjos. Parece-me uma boa ideia e que, no modelo que sugiro aqui, seria facilmente aplicável.

[João Moreira Pinto]

Campanha de angariação de fundos para hospital pediátrico??

Imaginável que o Estado tenha o descaramento de vir aliciar os cidadãos com uma massiva distribuição de panfletos sugerindo pequenas contribuições para a construção do hospital do joãozinho!

Vejam o dito!

Ali fica a saber que ao fazer uma chamada para o número mágico, estará a contribuir com 0,60 para o hospital do joãozinho. Afinal, é este o custo da chamada, fora IVA, claro!

Curiosidade manda. Por isso, em seguida, não deixe de entrar no site www.ojoazinho.com. È que ali, afinal, vai ficar a saber que apenas 0,50 reverte para a instituição ???

Pergunte-se como eu me perguntei para onde vão os 10 cêntimos que sobram ??? Manifestamente, um caso de publicidade enganosa!  

Posto isto, neste momento, consagra (ainda) a nossa Constituição o direito fundamental à saúde, sendo obrigação do Estado facultá-la a todos os cidadãos. Porém, sem qualquer nexo, vem agora o Governo, disfarçadamente pedir ajuda ao povo para a construção do Hospital do joãozinho. Mais engraçado ainda é que esta campanha aparece como sendo subsidiada ou projectada por uma empresa de publicidade – a OPAL que já constava do panfleto antes da abertura do concurso que foi aberto para publicidade !! Depois, fique ainda a saber, ao ler o site, que o investimento projectado será financiado por investidores privados. Pergunte-se com que intenção aparece o investimento privado? Simples vontade de doar ou promessa de lucros com a futura exploração? Afinal, o Hospital do joãozinho será público ou privado? 

Continue a ler ‘Campanha de angariação de fundos para hospital pediátrico??’

Outras Margens (VIII)

Ao Domingo, sugestões para passear por outras margens.

Hoje, O Insurgente. Um blogue às direitas.

[Margem Direita]

O “Fundo”

Na semana passada li num artigo de Jornal que o Estado em parceria com os cinco maiores bancos nacionais vai criar um Fundo De Recuperação de empresas  direccionado para às PME. Até aqui estava tudo a correr bem. Continuando a ler, é explicado que o Fundo terá por base a conversão dos créditos detidos pelo sistema financeiro ou pelo Estado em capital social ou outros instrumentos de dívida. Parecia-me bastante bom, já que nestes tempos de crise, uma empresa economicamente viável mas com necessidades de tesouraria e que, para continuar a laborar não pode falhar nem com os fornecedores nem com o pessoal, infelizmente só tens duas hipóteses de se financiar no curto prazo. Ou na banca, o que cada vez é mais difícil, ou em algum incumprimento nos impostos. Aliás, créditos detidos nas empresas pelo Estado só conheço estes, pelo que, se o Fundo se destina a esse fim é porque o Estado reconhece que as empresas, e mais uma vez friso infelizmente, têm que recorrer a este meio.

No entanto no parágrafo seguinte tudo se desmoronou. Estava escrito no artigo que as empresas para recorrerem a este Fundo têm que ter a situação fiscal e contributiva regularizada. Uma grande confusão. Afinal a que créditos do Estado nas empresas o Fundo se refere?

Uns dias mais tarde voltei a ler num outro jornal a mesma notícia. Mas agora com uma pequena diferença. As empresas, ou possuem situação fiscal e contributiva regularizada ou, deverão regularizar essa situação no âmbito do processo de reestruturação. Devem ter reparado que o Fundo não servia quem devia. No entanto a minha confusão manteve-se. Porque se o Fundo é para converter créditos em capital, o crédito desaparece. Não há nada para regularizar. Ou será que, o que o Estado pretende com este Fundo, é de uma forma mais subtil e em conjunto com os bancos, cobrar os impostos em dívida?

Será que alguém me consegue esclarecer sobre este Fundo? E como ele pode ajudar as empresas do País e principalmente as do Norte?

[Pedro Soares Pinto]

Outras Margens (VII)

Ao DOmingo, sugestões para passear por outras margens.

Hoje, Rua Direita. Este recém-criado blogue tem como objectivo aglutinar esforços para uma vitória do CDS nas próximas legislativas, através de campanha mas sobretudo através da discussão ideológica. Entre os colaboradores, encontra-se o nome do nosso André Rocha Pinho.

[Margem Direita]

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[Margem Direita]


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